terça-feira, 29 de março de 2011

(Entrevista) AILTON ELIAS - O AUTOR DE BRIGADA DAS SELVAS

(Entrevista) AILTON ELIAS - O AUTOR DE BRIGADA DAS SELVAS

Ailton Elias
O entrevistado de hoje é um velho amigo. É mais um legítimo membro honorário da milenar confraria dos Bengalas Boys Club... (Rsss...). Sempre foi um bom companheiro, amigo leal e um tremendo boa gente. Ele veio para a capital paulista em busca de um sonho: tornar-se um profissional das HQs, mas o destino as vezes traça caminhos inesperados. Além de fazer HQs, ele também acabou enveredando pelos caminhos da publicidade e paralelamente continuou a fazer os seus amados quadrinhos. Conviveu com um dos maiores mitos do setor editorial brasileiro Oscar Kern, o primeiro brasileiro a transformar os fanzines um produto bem feito. Portanto, esse entrevistado, sem dúvida, tem muita história para contar. Confira a entrevista concedida ao MeuHerói.com pelo guerreiro dos pampas.

Tony: Quanta honra em poder entrevistas um velho batalhador como você, mestre... Preparado? Vamos lá... Nome completo. Dia, mês, cidade e estado onde você nasceu?
Elias: Meu nome: AILTON ELIAS GONÇALVES. Nasci no dia 22/09, na cidade de Rio Grande, no Estado do Rio Grande do Sul.

Tony: Um gaúcho de verdade, tchê! Quais eram seus heróis prediletos na infância, Elias?
Elias: Meus heróis foram, acredito, os mesmos que os de muita gente que liam os antigos gibis, como: Flash Gordon, Capitão Marvel e família... aliás, o que não entendo é por que continuam condenados por plágio do Superman, até hoje nos EUA, Tony? Também curtia muito o Spirit, Allan "Rocky"Lane, Durango Kid, e outros...




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sábado, 26 de março de 2011

(Entrevista) CLEUBER – O CARTUNISTA GUERRILHEIRO + tiras

(Entrevista) CLEUBER – O CARTUNISTA GUERRILHEIRO + tiras

Cleuber
Minas Gerais, estado das primeiras minas de ouro do Brasil Colônia, do primeiro polo urbano colonial, dos inconfidentes e do pão de queijo. Minas Gerais também presenteou o Brasil com grandes mestres do desenho como Henfil, Ziraldo, Lor entre outros, e agora, revela Cleuber, um artista do quadrinho de guerrilha. Cleuber por meio de suas tiras desenvolve personagens e roteiros que refletem as nossas questões sociais e a nossa urbanidade. Leia a seguir uma entrevista exclusiva concedida por Cleuber ao site Meu Herói.
1 – Cleuber, o que há de Minas Gerais em seu trabalho?

Primeiramente a influência do próprio espírito de ser mineiro. E meus grandes mestres surgiram daqui, Henfil e Nilson. Sou apaixonado pelo trabalho deles é a fonte a qual eu bebo todos os dias. Depois acho que é a linguagem de costume que aplico nos personagens, do tipo: Uai, sô, bão, enfim... Em Minas, agente se sente um pouco distante de tudo, isolado pelas montanhas, acho que isso influencia também porque, no caso da minha série, Arroz integral, eles estão sempre tentando levantar voos mais altos, se sentem isolados, sem contato com as grandes massas dos centros nervosos do mundo.
2 – Quando começou seu interesse pelos quadrinhos, seja como leitor e desenhista?
Comecei a ler quadrinhos muito cedo, ainda estava fazendo o primário, eu era péssimo em leitura, então minha mãe percebeu que através das revistinhas eu poderia desenvolver melhor a leitura dai passou a me entulhar de gibis (hi,hi,hi). Quando comecei a desenhar já rascunhava paginas de HQ e não ilustrações soltas, isso quando tinha uns sete anos, me amarrava em fazer historinhas com sequência e tal. Sabe esse negocio de dom? poisé, desde pequeno, antes da escola, eu já rabiscava pra tudo quanto é canto da casa, então foi algo que aconteceu naturalmente, não me recordo de nenhum momento da minha vida que eu não estava desenhando. Descobrir o quadrinho pra mim foi encontrar o tesouro, aí quando comecei a levar a serio o desenho senti uma forte capacidade de comunicação com as pessoas, e isso foi de grande valia, porque sempre fui o mais tímido da sala, não tinha capacidade de me relacionar de me enturmar, o quadrinho me ajudou nisso. Logo tinha um tanto de alunos à minha volta pedindo pra desenhar no caderno deles e assim fui me enturmando, me popularizando na escola e na sociedade. Depois desbundei geral, virei um capeta nas aulas, era figurinha carimbada na diretoria, fui reprovado umas quatro ou cinco vezes. Já no Colégio me tornei mais politizado, fundei Grêmio estudantil, fiz Abaixo-Assinado, batia de frente com a direção, me tornei membro do colegiado (...). Essa parte do poder da comunicação, através dos quadrinhos, que me comoveu e me ensinou tudo que sei hoje. Ver as pessoas na rua te perguntar sobre o desfecho de tal historia é muito satisfatório, é legal ter essa relação com o leitor, ter intimidade com quem esta lendo pra mim é vital para meu trabalho, é o Pagamento. Esse negócio de você desenhar e ninguém comentar seus trabalhos é muito triste pra um desenhista. O meu pagamento não é a grana e sim a relação entre autor e leitor.
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sexta-feira, 25 de março de 2011

Aviso sobre nosso site

 Temporariamente este será o lugar de acesso as informações do site. Aguarde maiores informações sobre o retorno do MeuHerói.com!


quinta-feira, 24 de março de 2011

DQB: DEMOCRACIA AO QUADRINHO BRASILEIRO - DIRETRIZES

DQB: DEMOCRACIA AO QUADRINHO BRASILEIRO - DIRETRIZES

DQB Logo Temporária
Movimento virtual que pretende ampliar o debater fatores favoráveis à nonaarte brasileira com a participação de desenhistas, roteiristas, autores, editores independentes e comerciais, sem considerar o nível de fama e de alcance de mercado que cada um tenha. Um movimento aberto a todos os artistas e envolvidos com a criação, e veiculação e divulgação do quadrinho nacional. Trata-se de um movimento “wiki” em que todos os participantes e pretendentes possam acompanhar e participar ativamente dos conteúdos opinativos, bem como dos objetivos comuns do movimento.

Bases do movimento:
- Permitir a participação aberta para sugestão e implantação de soluções à arte do quadrinho nacional por parte de artistas, veiculadores e público em geral;
- O movimento não pertence a um único site, mas a todos que queiram participar e ajudar a desenvolver o movimento como plataforma não-política, mas artística, na valorização da cultura nacional e do mercado brasileiro editorial para a nonaarte brasileira;
- O movimento pode ser divulgado e discutido livremente pela internet em blogs, sites, mídias sociais e newsletters, sempre que seja citada a sua url de origem;
- O movimento não possui data limite de vida;
Objetivos do movimento:

- Exigir maior participação do quadrinho nacional na imprensa brasileira (jornais, revistas e sites e demais suportes eletrônicos), assim como ocorreu há cerca de vinte anos, na Argentina, e com o mercado cinematográfico na França;

- Solicitar que as edições desprovidas de quadrinhos e cartum nacional sejam incentivadas a publicarem material da arte visual do humor de nossos artistas;
- Sugerir que os governos federais e estaduais forneçam abatimento de imposto às editoras e aos editores independentes que publicarem quadrinhos nacionais; O movimento poderá gerar ou influenciar a aprovação de lei em nível federal que defenda a nonaarte brasileira.
- Conscientizar o nosso público sobre a existência do quadrinho nacional e manter os canais de comunicação com o mesmo;
- Gerar carta de solicitação de direitos e considerações a ser endereçada às secretarias de cultura e comunicação municipais, estaduais e federal; às editoras e à imprensa; carta esta composta pelos artistas participantes via fórum ou rede social on-line (todo apoio e sugestão será inserido num único documento);
- Além do DQB ser um local para sugestões e fomento para legislação e maior mercado ao quadrinho nacional, o espaço poderá realizar enquetes e debates sobre a qualidade e caminhos de nossa nonaarte.
- Não haverá hierarquias dentro do movimento, todos serão tratados de maneira igual, poderá ser criado um grupo de conselheiros ou administradores virtuais para auxiliar na administração e monitoramento do conteúdo do site e demais suportes virtuais, além de outras iniciativas do movimento DQB (Democracia ao Quadrinho Brasileiro);

Plataformas para o desenvolvimento do movimento:
- Site, fórum virtual ou mídia social e Blogs

Ressalvas e considerações:
- O movimento não se trata de uma iniciativa proveniente de um grupo de artistas fracassados ou pessimistas, mas, em primeiro lugar, de artistas profissionais e amadores que desenvolvem uma arte de altíssima qualidade em várias escalas de linguagem visual e verbal na nonaarte brasileira, incluindo também a criação de cartuns. O DQB tenta reunir todas as opiniões e visões de artistas nacionais a respeito dos bloqueios mercadológicos existentes às nossas criações, e da ausência de incentivos e legislação que reconheçam o quadrinho nacional como expressão visual de nossa cultura. O quadrinho nacional, além de ser incentivado mercadologicamente, deve ser inserido em políticas de patrocínio elaboradas por empresas privadas, públicas, e por incentivos de governos. Deve ser reconhecido como um componente importante na identidade artística e cultural do Brasil, e respeitado perante as demais nações.

- Vale ressaltar a valorização do público que consome, lê, interpreta e divulga os quadrinhos nacionais, um público ainda considerado invisível pelas grandes editoras e instituições, mas que existe e que acompanha a nossa arte com interesse e respeito.

- O DQB visa escutar, registrar e reunir as opiniões e desdobramentos favoráveis das histórias em quadrinhos brasileiras, seus artistas e seus públicos, sem desmerecer os grandes artistas de nossa história que conta com mais de cem anos de criação, desde as criações de Ângelo Agostini até a nova geração de desenhistas e roteiristas.

- O site e demais suportes do DQB poderá necessitar de doações para a sua manutenção, como ocorre em várias comunidades virtuais pelo mundo sem fins lucrativos, não sendo este o objetivo principal do movimento;

- Muitos poderão questionar ou desacreditar sobre este movimento, mas, independente se os resultados serão rápidos ou demorados, somente pelo fato de estarmos reunindo ideias e impressões a respeito de nossa arte, estaremos gerando uma nova consciência, senso de união e respeitabilidade por meio de nossa união de esforços e pensamentos.
O DQB (Democracia ao Quadrinho Nacional) foi idealizado por Fernando Rebouças, desenhista e escritor, em associação com o site MeuHerói.com e grandes autores nacionais

Texto redigido originalmente em 1º de março de 2011, revisado em 22 de março de 2011.


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sábado, 19 de março de 2011

BIOGRAFIA: DOUG WILDEY - SUAS OBRAS SERÃO ETERNAS!

BIOGRAFIA: DOUG WILDEY - SUAS OBRAS SERÃO ETERNAS!

Doug Wildey
O nome Doug Wildey é pouco conhecido pelo grande público. Mas, quem faz HQs ou conhece bem o mundo da animação e dos comics e vive antenado nos grandes mestres do passado e do presente sabe que ele foi muito importante tanto para as histórias em quadrinhos, como também para as séries de desenhos animados da TV, pois...
DOUG WILDEY FOI O CO-CRIADOR DE JOHNNY QUEST, EM 1964, PARA A HANNA-BARBERA!
Jonny QuestWildey começou sua carreira na animação televisiva trabalhando com o lendário e genial Alex Toth (desenhista de traço econômico, que anos depois seria o criador de séries famosas também de William Hanna e Joseph Barbera, como: Space Ghost, Quarteto Fantástico e outros). Eles trabalharam juntos nos Studios Cambria numa série de animação, em 1962, chamada Space Angel (Anjo do Espaço, que também foi exibida no Brasil).
Porém, Jonny Quest seria a obra-Mor de Doug Wildey. Esta foi a primeira série animada para a TV que fugia dos clássicos personagens cômicos. Esta série foi revolucionária. Jonny Quest era um desenho animado dos estúdios Hanna-Barbera (de William Hanna e Joseph Barbera, dois ex-funcionários dos Estúdios Disney e ex-produtores do clássicos e premiados desenhos de Tom & Jerry, da Waner). Não há dúvida de que Jonny Quest revolucionou as séries de animação da TV da época, onde nela se viu pela primeira vez alguém morrendo numa série deste tipo. Jonny Quest não foi feito para crianças, mas, sim, para o público juvenil, que aprecia aventuras.


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quinta-feira, 17 de março de 2011

X-men Anime + imagens da nova animação

X-men Anime + imagens da nova animação

Nova animação dos X-Men agora em anime!

X-Men Anime faz parte de uma linha de animações que também tem Homem de Ferro, Wolverine e Blade, e irá ao ar nos EUA no canal G4. A série é produzida em conjunto com a produtora Madhouse.
Sinopse:

Na nova animação em estilo anime, a equipe liderada por Charles Xavier se reúnem após a morte de um colega de equipe e são abduzidos por Hisako Ichiki (Armor), lá eles se confrotam com U-Men um Lunático cult que rouba e transplanta os órgãos furtados para formar armas para seu exército do mal, e uma nova batalha está formada.

Confira a galeria de imagens de X-Men Anime!




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terça-feira, 15 de março de 2011

HQ INTERNACIONAL: MAAKIES – HUMOR NEGRO E CULT

HQ INTERNACIONAL: MAAKIES – HUMOR NEGRO E CULT


Tiras regadas com humor negro, nonsense e poética adulta por meio de personagens e ambientes infantilizados, apesar da atratividade infantil, Maakies não se trata de um quadrinho adequado para as crianças, mas que agrada a jovens e adultos de várias partes do mundo.
Os personagens principais são Drinky Crow (um corvo bêbado) e Tio Gabby (um macaco sem noção). Apesar dos momentos de poesia, as tiras não seguem um roteiro ético ou politicamente correto.


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sexta-feira, 4 de março de 2011

(Entrevista) CARLOS LATUFF – O CARTUNISTA POLÍTICO

(Entrevista) CARLOS LATUFF – O CARTUNISTA POLÍTICO



Carlos Latuff, cartunista brasileiro, retrata em seus cartuns questões políticas globais como o conflito histórico entre judeus e palestinos; e, recentemente, desenvolveu uma série de cartuns sobre os protestos civis contra o ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak. Reconhecido em diveros festivais de cartum no mundo, Latuff é respeitado pela sua criatividade e ativismo político. Latuff nos concedeu esta entrevista exclusiva ilustrada com seus desenhos e com uma matéria da TV Brasil, na qual veiculou a posse de seus cartuns nas mãos dos manifestantes do Egito em janeiro de 2011, confira a seguir:
1 – Latuff, como era seu interesse pelo desenho em sua infância?
Via muita TV, nos anos 70, passava horas assistindo desenhos animados de Hanna Barbera e me entretendo com revistas pra colorir, e claro, revistas em quadrinhos. Isso tudo me serviu de inspiração. Seguindo conselho de meu pai, parei de copiar o que via na televisão e comecei a criar meus próprios personagens, monstros, heróis, etc. Posteriormente, já nos anos 80, dois programas fizeram muito a minha cabeça, ambos da TV Educativa (atual TV Brasil): "Plim Plim o Mágico do Papel" com o artista plástico Gualba Pessanha (infelizmente
esquecido pela maioria) e Daniel Azulay.

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quarta-feira, 2 de março de 2011

BOMBA! HOMEM-ARANHA PERDERÁ O SEXTO SENTIDO

BOMBA! HOMEM-ARANHA PERDERÁ O SEXTO SENTIDO



Mas, infelizmente, o nosso Spider Man (Homem-Aranha)perderá o seu sexto sentido, o que lhe retirará a capacidade de prever problemas iminentes; o seu sexto sentido é referente a um sentido herdado da aranha que o picou. Além dessa mudança em suas histórias, há o burburinho que o personagem participará do Quarteto Fantástico e ainda viajará ao espaço.
A idéia parece fenomenal, só esperamos que Peter Parker continue tendo estômago de aranha para suportar o chato do Tocha Humana. A Marvel já está adiantando as novidades na edição 654 de "The Amazing Spider-Man". A ilustração da capa postada no fim desta matéria é assinada pelo brazuca Paulo Siqueira.
Leia a seguir um testemunhal de Stan Lee sobre o seu personagem Homem-Aranha.


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