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Uma semana após sua estreia, Thor já lidera as bilheterias brasileiras, desbancando a animação Rio, que vinha ocupando o topo da lista desde que estreou, no início de abril. Mas, ao contrário do que acontece com algumas produções, que estreiam bem e depois caem no ranking, com o Deus do Trovão parece que vai ser diferente. É que Thor é um filme muito bom. Sem exageros, arriscaria a dizer que a mais recente produção da Marvel Studios é o melhor filme da safra de super-heróis que a editora vem produzindo.
Primeiramente, pela fidelidade aos quadrinhos. Evidentemente, algumas mudanças foram feitas em nome de uma boa adaptação. Ao contrário das HQs, Thor não tem uma identidade humana (o médico aleijado Dr. Donald Blake) quando está na Terra, nem perde sua memória. Já que ele não é mais médico, também não há sentido em fazer de seu interesse amoroso uma enfermeira. No filme, Jane Foster (interpretada pela ganhadora do Oscar Natalie Portman) é uma cientista. O personagem Heimdall, guardião e protetor da entrada de Asgard, que é branco nos quadrinhos, no cinema é interpretado pelo ator negro Idris Elba. Essas mudanças, no entanto, não mudam a essência do personagem.
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